domingo, 30 de março de 2008

Vivaaaa os tubes!

Viva os tubes!

Venham mais cinco... duma acentada que pago já...

Qual política educativa...

Quais sindicatos...

Qual ANP...

Um simples video no youtube, fez mais pelo sistema educativo que 100.000 na rua!

O Presidente da República, vindo de Moçambique, está preocupado (quanto tempo é que ele esteve em Moçambique?)

O Sr. Procurador está preocupado!

A oposição está preocupada!

Goodddddd... onde vivem estes senhores? (acordaram agora!?) Bem mais vale tarde que nunca. Eu quero é tubes... Venham mais tubes...

Que dizer de um país que regula a sua política educativa pelos tubes? Nada. Isto já diz tudo.


L.L

quinta-feira, 27 de março de 2008

Violência nas escolas - reportagem SIC

O Dr. José Gameiro representou muito bem o papel da psiquiatria na escola, ou seja, nada explicou. Tudo é passivel de numerosas interpretações, blablabla, no fim fica o vazio de nada concluir.
Atenção, Exmo Dr. josé Gameiro, quando tudo é relativo corremos o risco de ausência total de valores.
As escolas, actualmente, usam e abusam do encaminhamento dos alunos para acompanhamento psicológico, sendo que na maior parte das vezes, se confude ausência de regras e indisciplina com problemas do foro psiquiátrico.
Quando a situação é bem conduzida é um mal menor, mas quando, os alunos são acompanhados por psicólogos/psiquiatras, sem qualquer experiência, que numa tentativa desesperada de aceitação e aproximação optam por passar a mão nas costas das criancinhas que acabaram de agredir fisicamente outras crianças ou mesmo adultos, a situação, a meu ver, é bem mais grave.
A compreensão dos problemas/causas da indisciplina são muito importantes mas não podem cair numa relatividade de acção que impossibilite qualquer regra.
É urgente que os adultos, no caso professores, mas sobretudo Encarregados de Educação e Pais exerçam o seu papel de orientadores de referência para os jovens em formação. Sem valores de referência/permissividade/negligência os jovens ficam entregues a uma auto-formação que lhes retira o valor da herança - evolutiva da humanidade.
L.L

sábado, 22 de março de 2008

Pessach


Hoje vou fugir ao tema habitual, estou bem disposta e a época é de Pessach

Apesar de que, não posso deixar de dizer, que acho um pouco incongruente a mistura dos símbolos pagãos de fertilidade (ovo e coelho) com a páscoa cristã (ressurreição de Jesus). É certo que ambos simbolizam vida; mas também não interessa nada... O comum dos mortais quer é comer um ovinho de chocolate e já agora um coelhinho que vai com o ... ao circo...

(...)Come chocolates, pequena;Come chocolates!Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.Come, pequena suja, come!Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.(...)


Álvaro de Campos






sábado, 15 de março de 2008

Ao que isto chegou!

A reportagem da SIC sobre o dia-a-dia do Primeiro Ministro veio mesmo a calhar!!! Ele há coincidências!!!

Uma reportagem inocente.

Mas eu, com este meu mau feitio... então não é que... me levou à imagem cerebral, de um eventual Culto do Chefe! E as perguntas da jornalista tão inocentes!!! E as respostas do nosso "primeiro" tão informais!!! a roçar uma breve intimidade do homem comum!!

Só mesmo eu, para ver em tal ocorrência propaganda política da pior!!! da dissimulada.

Desculpem-me, estou cada vez pior.

LL

sexta-feira, 14 de março de 2008

Aquilo que sempre concebemos como realidade, não existe.

Desculpem-me.

Sempre considerei que o conceito realidade era falacioso, mas hoje, mais que nunca.
Este pensamente era, no entanto, fruto de uma reflexão sobre a parcialidade inconsciente com que cada um observa um fenómeno. Condição da natureza humana.

Hoje, preocupa-me mesmo muito. A realidade que vivemos, para além de impregnada da sua parcialidade individual, está artificialmente construída pelos lobies de poder.
Mais grave, ainda, é que em regimes de ditadura, o Homem sabe que a verdade é censurada e recebe a informação com precaução; na actualidade das democracias ocidentais, o Homem não tem esses sensores ligados porque acredita que todos buscam a justiça e conservam esse precioso bem, que é a liberdade de expressão.
Assim, em regimes democráticos actuais, constróiem-se realidades, induzem-se ideias massificadoras, de forma astuta, levando os cidadãos a apropriarem-se dessas ideias, acreditando que foram criadas por si, fruto do acesso à informação.

É preocupante.

Afinal que verdade chega até nós?

Somos apenas ilhas separadas por imenso oceano.

LL

terça-feira, 11 de março de 2008


É certo que não tem interesse algum, para a Humanidade, aquilo que penso, mas apetece-me verbalizar esses pensamentos. Uma vez que é recorrente o assunto "Escola Pública Portuguesa", entristece-me profundamente que se negligencie mais uma oportunidade de a tornar mais pública e menos politizada.
Para quando uma Política Educativa Nacional e não uma política educativa partidária? Não é a Educação Res Publica?





LL

quinta-feira, 6 de março de 2008

Avalição de professores - Educare.Pt

Em entrevista à RTP, a ministra da Educação garante que não vai recuar nas políticas definidas, que o modelo de avaliação dos professores dignifica a função docente e que o diálogo com os sindicatos nunca foi interrompido. A governante não sente o seu lugar em risco. (2008-03-07)

DemoKratia

De todo o discurso, nada, ou quase nada, me surpreendeu. Nem poderia ser de outro modo, reconheço - uma progenitora tem o papel de defender a sua cria - outra coisa não seria de esperar, a não ser essa postura de defesa da política educativa que adoptou.
O que não esperava, de todo, o que me apanhou inteiramente desprevenida, o impensável, foi ouvir a Srª Ministra afirmar que a política / governação não se faz nas ruas!!!!!! faz-se nos gabinetes!!! Pois, perdoi-me o atrevimento, mas é esse precisamente o seu problema, Srª Ministra.
Sabe, com toda a certeza, apesar do lapso de memória, que Demokratia, palavra nascida na época clássica, significou e, que eu saiba ,continua a significar, Demo=Povo, Kratia=Poder. Pois é, o poder do povo e por povo entenda-se cidadãos.
Apesar de representativa, seria de todo o interesse, manter a nossa democracia com o seu significado de origem.
E já agora aproveito para fazer duas perguntas que não foram feitas mas gostaria que tivessem sido: Porque não foram avaliados os professores que adquiriram a posição de titulares? Porque são os professores vistos como seres sem família, como seres que não fazem parte do grupo de cidadãos/Encarregados de Educação preocupados com a educação dos seus filhos e ou educandos?
LL

quarta-feira, 5 de março de 2008

Sem dúvida preocupante...

O problema com que se depara o Ministério da Educação é verdadeiramente preocupante. Senão vejamos:

Os milhares de professores que manifestam desaprovar a política educativa, terão esta atitude por duas ordens, de razão:

- Ou, a acreditar na Srª Ministra, são pessoas desprovidas de faculdade de observar, ler, analisar, formular opiniões isentas, logo as manifestações não passam de marionetas dos poderes sindical e político. Problema resolvido. A Srª Ministra, sabe o que faz. A Reforma é boa. A oposição é que não olha a meios para atingir os fins.

Mas... e então ficaremos descansados, sabendo que as nossas crianças estão, por esse país fora, entregues a professores que são pessoas desprovidas das faculdades referidas?

- Ou, a acreditar que os professores são, no minimo, pessoas de inteligência mediana, capazes de tomar decisões por si e pelos seus alunos, a Srª Ministra continua a ter um problema.

Por mim, Srª Ministra, esclareço que não sou sindicalizada e que até votei PS, nas últimas eleições. Em que ordem de problema me colocará?

L.L

Pequenos esclarecimentos

  • Os professores sempre foram avaliados.
  • Os professores querem ser avaliados.
  • Os professores manifestam, hoje, o seu descontentamento - não pela avaliação, facto que minimiza a nossa luta - mas pelo processo de reforma do estatuto, impregnado de injustiças e justificado com um facto que foi em si mesmo a razão que atribuíu a uns professores o estatuto de titulares e a outros não (18 anos de tempo de serviço).
  • Os professores não querem, nem devem ser (no minimo não é eticamente correcto) avaliados por professores que não o foram.
  • Antes de avaliar dever-se-á legislar.
  • Antes de avaliar dever-se-á planificar.
  • O ano lectivo, em Portugal, tem início em Setembro.
  • Estamos, neste momento, a dois meses do término do ano lectivo.

L.L

Mérito da Srª Ministra

Srª Ministra, que grande mérito, o de Vª Exª, unir uma classe por tradição desunida. Obrigada.
LL

terça-feira, 4 de março de 2008

Ser professor...

Sim, sou professora mas, coisa impensável, sou também encarregada de educação, consequência de, imaginem, ser também mãe!
Insatisfeita com todos estes atributos atrevo-me também a ser cidadã.

O impensável acontece!

L.L