sexta-feira, 14 de março de 2008

Aquilo que sempre concebemos como realidade, não existe.

Desculpem-me.

Sempre considerei que o conceito realidade era falacioso, mas hoje, mais que nunca.
Este pensamente era, no entanto, fruto de uma reflexão sobre a parcialidade inconsciente com que cada um observa um fenómeno. Condição da natureza humana.

Hoje, preocupa-me mesmo muito. A realidade que vivemos, para além de impregnada da sua parcialidade individual, está artificialmente construída pelos lobies de poder.
Mais grave, ainda, é que em regimes de ditadura, o Homem sabe que a verdade é censurada e recebe a informação com precaução; na actualidade das democracias ocidentais, o Homem não tem esses sensores ligados porque acredita que todos buscam a justiça e conservam esse precioso bem, que é a liberdade de expressão.
Assim, em regimes democráticos actuais, constróiem-se realidades, induzem-se ideias massificadoras, de forma astuta, levando os cidadãos a apropriarem-se dessas ideias, acreditando que foram criadas por si, fruto do acesso à informação.

É preocupante.

Afinal que verdade chega até nós?

Somos apenas ilhas separadas por imenso oceano.

LL

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